Da última vez que te vi entornei o caneco
E o fizemos juntos como dois sãos cansados
Com fome de loucura e fritura de boteco
A realidade torpe nos entristece e é visível
Como o álcool pouco a pouco nos amolece
Você sorriu e a vontade do seu beijo me tomou, invencível
Balancei na cadeira como quem pende embriagado
O beberia como o último gole desse copo de cerveja
Vejo nos gestos que embora genuíno meu beijo seria negado
Reclino, bebo mais, rio contigo
Do seu sorriso
Do nosso papo
Do seu bigode
Volto pra casa, deito na cama
De saco cheio
De vontade reprimida
De porre
Desde a última vez que te vi eu só penso em entornar o caneco
Em passar mal e embrulhar o estômago de tanto beber sua saliva
De toma-lo nos braços e ceder à essa gana
Te beijar fora do sonho, te rasgar com as unhas
Te embebedar e te levar pra cama
Mostrar como é o sexo apaixonado da mulher ariana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário