Na Jamaica carioca, perto do Pão de Açucar, residem as insanas
As que choram aos borbotões e se derramam nas palavras
As que amam com gosto a noite inteira,
As que se desfizeram das raízes, são sozinhas, ovelhas negras
De coração vermelho pulsante, de punho erguido: avante!
Com as pernas abertas, na mão carregam uma caneca
Até a boca cheia de prazeres, de debates em comoção
Mães de filhos, de ideias, de ideais e de poemas
E seguem letrando as curvas de seus próprios corpos
Se desfazendo em rascunhos, se reerguendo em noitadas
Há de se cantar, há de se dançar na chuva, há de se embebedar
De vinho, de poesia ou de... permita-me dizer de LIBERDADE!
São fortes, as ninfas jamaicanas, do jardim universitário
Sofrem, amam, cansam, comem, fumam
Pra amanha acordar de novo, pra ler Marx de novo
Pra fazer revolução.
Dedicado à Sylvia Alves, à Dannie Machado e à sensualíssima Pretinha!
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