5 de ago. de 2014

Ele era vocalista em uma banda de rock 'n roll e quando cantava levava consigo meus olhos cedidos, compunha canções e repetia riffs enquanto ditava o meu batimento cardíaco... Com o tempo as canções foram sumindo, seu apreço partindo e foi aí que pude ver amiúde:
O seu canto era só dele, nada de meu restava ali.
Ele me obrigou a partir.
A alma.
Os passos.
A partida.


Hoje ele não canta, não toca, não nada. Só há silêncio aqui.

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