Já sinto-me calma porém não mansa
Quisera eu não fosse assim
Abraçar a desventurança
Para ver-me só no fim
Quero assistir da enseada
Ficar na praia, estatelada
Olhos trincados
A boca em linha
Plateia inerte
Do desancorar da paixão minha
E quando o sol se acovardar
Quando a areia derreter
Meus pés tornarão a girar
Rumando ao cais para te receber
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