Meu dote reside na perspectiva
Na letra corrida
Na profundidade das minhas águas
Aparentemente calmas
Tá faltando alguém pra me mergulhar em apnéia
Tô esperando alguém pra visitar os meus recifes de corais
Porque as vezes eu canto no chuveiro
E canto bem, até
Mas qual a graça se não há pra quem cantar?
Eu já cansei de me ouvir
Eu já tô saturada de ficar aqui boiando
À deriva, esperançosa, no meu mar.
Vem me navegar... Tão sozinha me sinto.
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