Eu queria um amor desses em que a palavra amor não precisa ser dita; onde não existam pronomes possessivos e que me chame pelo nome frequentemente. Eu queria um amor com quem debater as minhas dúvidas mais bobas, dançar Stones na varanda e para quem mostrar as imitações que eu treino sozinha mas não exibo para ninguém.
Eu queria um amor desses que hoje quase não vejo, em que há admiração e respeito; onde há discussões e pés que tímidos se reconciliam embaixo dos cobertores; Um amor em que eu possa pedir para ficar sozinha e pedir companhia; que eu possa explorar e extrair até a última gota de aprendizado que nele possevelmente reside... Eu queria um amor sublime, sereno e reconfortante mas, sobretudo, eu queria um amor constante por mim mesma.
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