
Minha alma é um navio que navega mares demasiado turbulentos. Nele só embarca quem acho que seja capaz de encarar a viagem repleta de idas e voltas, as ressacas suicidas, a emoção de ver o sol em chamas pondo-se sobre a água que é profunda. Sintonia entre quente e frio, chama e água, eu e eu mesma enfim. Eu sei:
Hei de abrandar meus mares.
Hei de respirar ares.
Tenho o timão em mãos
Resta escolher para onde ir.
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