11 de mai. de 2014

Balzaquiana

Viu, talvez um dia eu consiga expressar tudo aquilo que me assoma...Dar nome e rosto a toda essa espiral confusa que você sabe que me assombra. Não sei! Não sei dizer o que é que me vem quando eu percebo que não sei o que é mesmo o que eu queria dizer!
Viu, até agora não disse quase nada mas me sinto um bocado aliviada! Vem! Quero abrir a porta e dizer que passei café e que estou com dor nas costas Que eu sinto falta dos meus gatos, estou carente e indisposta; que tudo parece errado e o mundo todo é uma bosta; Que se eu pudesse, viajava para Paris e me jogava no Sena! Você me conhece: eu sou dramática e viajo nessa cena!
Viu,  já liguei o ar-condicionado, fechei a porta do meu quarto, botei o violã de lado, apertei um baseado e quero deitar contigo sem ter hora para levantar.

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