Tudo confuso: meus braços com as pernas dele, os pêlos dele e meus cabelos…
Acordei sorrindo, confortável. Acordei quentinha e aninhada.
Não me movi.
Entre um segundo e outro passei horas pensando em coisas para escrever, na arrumação da casa, na programação desta semana. Pensei em mim também, no meu corpo cansado mas relaxado. De olhos fechados, desenhei entre as sobrancelhas um ponto de interrogação flamejante:
A dúvida queima! Duvidei se um dia eu seria capaz de prever tudo o que me ocorre agora, se um dia eu abriria os olhos enrolada em braços que não os seus.
Não me movi: não sei se quero me mover.
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