Me vejo quase um abismo
Que com flores do campo fiz questão de acolchoar
Para quem merecer nesse abismo mergulhar
Cair ardente no fundo do poço de meu paralelismo
Colher antíteses nas planícies de catatonia
Provar no rosto minhas brisas ansiosas paranóicas
Recostar na árvore em eterna agonia
Sustentada por meus princípios de moça estóica
No fim da queda um éden
Dentro do éden meus frutos
Semeando novos monstros.
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