Acontece que o 8 de paus define irônico tudo o que eu faço, dá um risinho cínico, a boca rasgando pra um lado sempre que me encara de volta da mesa, eu só concordo e emudeço a boca, emprestando a voz aos pensamentos efervescentes. Aflita sob o olhar do Mago, perdida entre as espadas nesse oceano imenso eu me volto para a Lua, me pergunto qual o motivo de meus freios! Para que então a escrotisse desse Mago quando questionado os meus anseios?
Os olhos retornam à razão e de espadas cruzadas observo o Rio correr... Abri todos as tiragens e mostrei uma a uma, todas as minhas cartas; deixei ver toda minha vontade escancarada e agora, já metamorfoseada em cálice ansioso por ser empunhado, eu já não diferencio início do fim, o teu não do teu sim.
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