No caminho que trilhei tem marcada minha passada esquiva
A verdade, amado, te explico: minha existência é nada se não fluído
Esgueiro-me nos poros de quem acaricio e por lá fico
Cravo as unhas nas costas de quem amo e lá me finco
Até no soprar do vento eu de meus cabelos deixo os fios
Eu quase nunca morro, eu já lho disse!
Até mesmo no nascer de minha morte eu rogo:
Perece o corpo! Morri, quiçá...
Na memória de quem toquei talvez, fiz lar eterno.
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