Tá saindo palavra da gengiva, eu tô rangendo dente
Estalando pescoço tal qual doida pra não endoidar
Eu corro o dedo no teclado de olho estalado dormente
É preciso produzir, tem que se expressar!Há tanto na cabeça que não cabe na língua nem sei em libras
Meu ouvido gritando que nem chaleira, meu pé entortando de ré
Há tanta coisa que não sei mais fazer palavra, eu faço sílabas
Olho de soslaio pra caneta:
vou rabiscar teu mundo com o que sai da minha veia
É preciso traduzir, nem que tenha que sangrar!
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