Enxergo-te lúcido, analisando tudo
Observando a todos, os braços, os olhos
E a tudo.
Grito-te silenciosa, ensaiando a caneta
No corpo branco cansado que porta os olhos
Que olham a todos, os braços, meus olhos
E tudo.
Disse e ainda cumpro a promessa
Vou te riscar de caneta preta permanente
Para que vejam todos: nos braços, nos olhos
Em tudo.
Por mais que fujas do que lhe foi dado
E que esquive os gestos ao perceber-se relaxado
Hão de saber todos: teus braços, teus olhos
Tudo
Exala o que eu já cansada repito vez após vez:
- ARTISTA! ÉS ARTISTA!
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