21 de nov. de 2014

A porta da varanda

Lá fora chove e eu escancarei a porta da varanda
Era a porta ou a minha boca afinal
E se esta fosse a eleita, rasgaria-se em um grito
De inicio hesitante e então bestial

As gotas perante minha exaltação se poriam curvas
Gesto solidário às que me escapam
Como se buscando semelhante que não meu sangue
Que corre denso e de correr cansado

Lá fora chove e eu escancarei a alma na varanda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário