14 de set. de 2014
Confirmou-se o fim daquilo que eu sozinha comecei. Não vislumbrei sequer a chance de cruzar a linha de chegada, interromperam-me em meio ao caminho tortuoso e obscuro que são teus sinais oblíquos. Tampouco degustei-te o suficiente para manter nos lábios o sabor dos teus! Rumei ainda assim a trilha, abaladiça e ofegante, com os pés ardendo e os ombros mais pesados a cada curva. Escureceu e a lua não se fez presente, sumi e murchei. Não havia mais como seguir, sem uma luz amiga para que me guiasse, deitei no chão e ali fiquei. Aceitei o frio assomando, enquanto anseava o teu calor que não conheci... O escuro, a dúvida, a fadiga e o desamor, acolhi-os todos e agora só resta esperar amanhecer, para que eu possa enxergar e assim voltar a caminhar, fora dos caminhos teus.
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