Até teu silêncio me negaceia com vilã maestria
Tão doce quanto amarga, essa ideia de te querer
Enquanto tua cabeça pende sonolenta ao lado
Escondo os olhos entre as mãos tremendo tensas
Olho pela janela enorme, para as árvores correndo
Tal qual o momento de te ter corre incansável
Enquanto em pensamentos grito e peço e rezo
Para que haja silêncio e nos olhos a secura
Que um dia aprendi tolerar em ti...
Era até mais fácil assim!
Agora que me encostas e me sorri
Eu vejo-me beirando o fim!
Dançando na beira do abismo entre pensar e agir
Como o louco que nas cartas hoje de manhã abri.