Disparo lampejos alvos de desejo,
Perambulo inquieta nuvens acetinadas,
E sobrevôo intuições previamente pontuadas.
Na terra doída e calcada,
Perco-me no embaralhar das revoadas...
O som que retumba e acorda meu ser.
[Que seria eu sem o trovoar?
Sou céu e não há tempestrade que me desague
Que chova, trovoe e relampeie...
Que o farfalar da justiça divina me embale...
A chuva, amigo, é canção de ninar
[Para um peito que arde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário