Conheço-te tanto
[e tão pouco!
Eessa dança ambígua
eu me esvaio,
Desfaço-me,
Escorro em teu rio...
Que perene corre flúido e
Às vezes estagnado
[Roto.
Diante da tua carapaça alegórica,
Eu me floreio inteira.
[Cínica!
Eu que na ponta da língua
Dancei o seu nome por vezes mil
Faço de ensaios e questões malabares.
Junto pontos em papilas
[que costuram frases.
E nada falo, só interajo.
Respondo, observo:
Ai de mim, que sou assim...
[Mero capacho!
Que fui e sou de pura boa vontade
[E bom grado.!
Eu que te enquadrei no centro do retrato
Hoje ainda curiosa remonto cacos
De moldura caprichosa.
[em que nos coloquei.
Não és nada que eu saiba,
Pois o que eu soube,
Certamente embelezei;
Também não és desconhecido,
Cada traço da sua essência,
Em um passado jubiloso pontuei.
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