
Pois veja bem: eu danço leve.
Perco-me no traço fino, o movimento
que manuseia a brisa breve!
Comando a tempestade que aniquila.
Feito Shiva, poderosa padeço
de males que não mundanos.
Cada espada cravada - mereço!
Beijada pelas monções de cura,
recomponho-me recolhida em justiça,
não só Shiva mas também Durga.
Redemoinho e fogo: leva essa catiça!
Chega Kali imponente batendo os pés!
Eu rodopio com uma flâmula
dançando em cada mão.
A Terra treme: Há de ir embora, todo malogro e revés!
Venta vento, ventania
Vento, raio e trovão
Yansã é minha mãe
Eu não temo nada, não.
Eparrei!
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