13 de set. de 2016

Ah, que estorvo...
Eis a face parva
Desta Palerma:
                    [Ave, Minerva!

Diz que diz que não diz nada;
Que somente sente e sonha...

Mercúrio, menino, se puder acuda!
Que do seu fruto a semente busco
E floreio a boca
                    [em prece aguda:

Permita-me o dom da palavra!
Ensina-me transmitir sem falar.

Baco, amigo! Deixa-me só!
A afta que arde
Faz flambar a língua
                    [esturricada, inútil pó!

Ofereço, feito potranca mansa,
A outra face.
Entorno adstringência,
O feu tártaro.

Gosto que é da rota uva,
Estopim do estapear augusto
                    [Em meu silêncio bárbaro



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