Eis a face parva
Desta Palerma:
[Ave, Minerva!
Diz que diz que não diz nada;

Mercúrio, menino, se puder acuda!
Que do seu fruto a semente busco
E floreio a boca
[em prece aguda:
Permita-me o dom da palavra!
Ensina-me transmitir sem falar.
Baco, amigo! Deixa-me só!
A afta que arde
Faz flambar a língua
[esturricada, inútil pó!
Ofereço, feito potranca mansa,
A outra face.
Entorno adstringência,
O feu tártaro.
Gosto que é da rota uva,
Estopim do estapear augusto
[Em meu silêncio bárbaro
Nenhum comentário:
Postar um comentário