Disparo lampejos alvos de desejo,
Perambulo inquieta nuvens acetinadas,
E sobrevôo intuições previamente pontuadas.
Na terra doída e calcada,
Perco-me no embaralhar das revoadas...
O som que retumba e acorda meu ser.
[Que seria eu sem o trovoar?
Sou céu e não há tempestrade que me desague
Que chova, trovoe e relampeie...
Que o farfalar da justiça divina me embale...
A chuva, amigo, é canção de ninar
[Para um peito que arde.
23 de ago. de 2016
Canção de ninar
Disparo lampejos alvos de desejo,
Perambulo inquieta nuvens acetinadas,
E sobrevôo intuições previamente pontuadas.
Na terra doída e calcada,
Perco-me no embaralhar das revoadas...
O som que retumba e acorda meu ser.
[Que seria eu sem o trovoar?
Sou céu e não há tempestrade que me desague
Que chova, troveje e relampeie...
Que o farfalar da justiça divina me embale...
A chuva, amigo, é canção de ninar
[Para um peito que arde.
Perambulo inquieta nuvens acetinadas,
E sobrevôo intuições previamente pontuadas.
Na terra doída e calcada,
Perco-me no embaralhar das revoadas...
O som que retumba e acorda meu ser.
[Que seria eu sem o trovoar?
Sou céu e não há tempestrade que me desague
Que chova, troveje e relampeie...
Que o farfalar da justiça divina me embale...
A chuva, amigo, é canção de ninar
[Para um peito que arde.
Retrato realista
Conheço-te tanto
[e tão pouco!
Eessa dança ambígua
eu me esvaio,
Desfaço-me,
Escorro em teu rio...
Que perene corre flúido e
Às vezes estagnado
[Roto.
Diante da tua carapaça alegórica,
Eu me floreio inteira.
[Cínica!
Eu que na ponta da língua
Dancei o seu nome por vezes mil
Faço de ensaios e questões malabares.
Junto pontos em papilas
[que costuram frases.
E nada falo, só interajo.
Respondo, observo:
Ai de mim, que sou assim...
[Mero capacho!
Que fui e sou de pura boa vontade
[E bom grado.!
Eu que te enquadrei no centro do retrato
Hoje ainda curiosa remonto cacos
De moldura caprichosa.
[em que nos coloquei.
Não és nada que eu saiba,
Pois o que eu soube,
Certamente embelezei;
Também não és desconhecido,
Cada traço da sua essência,
Em um passado jubiloso pontuei.
[e tão pouco!
Eessa dança ambígua
eu me esvaio,
Desfaço-me,
Escorro em teu rio...
Que perene corre flúido e
Às vezes estagnado
[Roto.
Diante da tua carapaça alegórica,
Eu me floreio inteira.
[Cínica!
Eu que na ponta da língua
Dancei o seu nome por vezes mil
Faço de ensaios e questões malabares.
Junto pontos em papilas
[que costuram frases.
E nada falo, só interajo.
Respondo, observo:
Ai de mim, que sou assim...
[Mero capacho!
Que fui e sou de pura boa vontade
[E bom grado.!
Eu que te enquadrei no centro do retrato
Hoje ainda curiosa remonto cacos
De moldura caprichosa.
[em que nos coloquei.
Não és nada que eu saiba,
Pois o que eu soube,
Certamente embelezei;
Também não és desconhecido,
Cada traço da sua essência,
Em um passado jubiloso pontuei.
2 de ago. de 2016
Venta vento, ventania.

Pois veja bem: eu danço leve.
Perco-me no traço fino, o movimento
que manuseia a brisa breve!
Comando a tempestade que aniquila.
Feito Shiva, poderosa padeço
de males que não mundanos.
Cada espada cravada - mereço!
Beijada pelas monções de cura,
recomponho-me recolhida em justiça,
não só Shiva mas também Durga.
Redemoinho e fogo: leva essa catiça!
Chega Kali imponente batendo os pés!
Eu rodopio com uma flâmula
dançando em cada mão.
A Terra treme: Há de ir embora, todo malogro e revés!
Venta vento, ventania
Vento, raio e trovão
Yansã é minha mãe
Eu não temo nada, não.
Eparrei!
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