Que eu sinto, querido, teu ego
Esse teu mais precioso bem
Lá de longe ferido.
Escolho um partido e deixo-te
Assim aos poucos...
Deste jeito porco, desmerecido.
A sordidez que me estapeia a cara
É a que me consome
Assim aos poucos...
Deste jeito porco, desmerecido.
A sordidez que me estapeia a cara
É a que me consome
Por não ter lavado a alma,
Por não ter dado a chance da calma
Por não ter dado a chance da calma
No revés da partida sem palavra.
Parado o leão no palco sem plateia,
Não há quem aplauda teu ar bravio.
Perdoa, lobinho, o sacrifício!
Admito covarde o partir da alcateia.
Tão cruel conceder só silêncio, vazio!
Eu que me orgulhava da integridade,
Recolho-me à podridão e ao ofício
Da confissão dos pecados:
Este antecipar, meu vício!
Que causa tanta dor e eu suplico:
Vês que foste tu o sacrifício?
Tão cruel conceder só silêncio, vazio!
Eu que me orgulhava da integridade,
Recolho-me à podridão e ao ofício
Da confissão dos pecados:
Este antecipar, meu vício!
Que causa tanta dor e eu suplico:
Vês que foste tu o sacrifício?
Vês que fiz o feito pelo que sinto?
Se sim perdoa, lobinho!
Se sim perdoa, lobinho!
Perdoa a auto-indulgência inescrupulosa
De esconder o rosto
Diante da vergonha da inevitabilidade
De te inflamar com minha peçonha!
Sei que entendes o meu partir,
Que te dói meu não ser cautelosa
Com o que vieste a sentir.
Se entendes perdoa, pois o fiz
Com honestidade no coração!
Não me dói o sacrifício, vês?
Minha dor é o punhal no dorso do leão!
De te inflamar com minha peçonha!
Sei que entendes o meu partir,
Que te dói meu não ser cautelosa
Com o que vieste a sentir.
Se entendes perdoa, pois o fiz
Com honestidade no coração!
Não me dói o sacrifício, vês?
Minha dor é o punhal no dorso do leão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário