17 de jan. de 2016

Lençol

Ai que desgosto,
Me falta o rosto
Do meu querer objeto!
Eu peço: posso?
Deveras lindo,
Clarão divino!
Que coisa é essa
Que é o afeto?
Eu peço: posso?
Já mal arrisco
Sem ti, abismo!
Não tenho fôlego
Ao caminhar.
Eu quero, posso?
Preciso - e logo!
Sozinha nunca
Mais me deitar.

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