26 de out. de 2015

Visita

Recordo-me de derrubar café no chão
E derrubar os olhos fechados no seu peito
Hoje os fechei quase que o dia inteiro
Que é pra não ver a vista da varanda
Que é pra não sentir o tempo
Eu que aflita nem durmo direito
Descansei a alma
Tive a paz - e calma
De dormir enfim tranquila
Emaranhada no seu cheiro
Faz tão bem ao meu mar inquieto
De olhos fechados ou pessoalmente
Fazer-lhe uma ou outra visita
Na próxima eu prometo
Que o seu soluço não terá sossego
Que eu trarei o café quente e aconchego
Que se eu derrubar eu nem me preocupo
De manhã só vou querer teu corpo inteiro

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