7 de set. de 2011

One thing I know is that it's keeping me down

É nos momentos de solidão que a alma é plena
Nos momentos de vazio que o espírito se engrandece
Na reflexão, em pensamentos dançantes eu me embalo em nostalgia
Naqueles espaços do existir que são tão meus... nas dúvidas tão queridas!
Respondidas nesse silêncio ensurdecedor.

Me sinto engrandecer, alimento-me da energia do nada em mim!
Esse nada gigantesco, que me preenche e me torna Golias, um Apollo do meu mundo particular.
Athena em meus caminhos bifurcados, um Raskolinikov no meu auto-julgamento.
Sou tantos em um só, tantas forças em um ser resumido em fraqueza

"You loved me 'cause I'm fragile when I thought that I was strong
But you touch me for a little while and all my fragile strenght is gone.(...)
Here I am and I stand so tall, just the way I'm supposed to be!"

29 de ago. de 2011

The Dearest Request

Escrevo agora, por entre algumas linhas tortas
Esse ensaio de canção, por motivos que eu não lembro
E se lembro eu faço um esforço, rasgo um sorriso qualquer
Jogo de volta pra dentro.
Mas o que mais eu poderia fazer, se não sentar
Remoer pequenos versos para te ditar do escuro
Destilei algumas letras caprichadas pra te presentear
Perdem no vazio que é inseguro
Poderia me virar do avesso, exibir tamanho apreço
Que me encanta diante de visão, de ideais, meus pensamentos
Divago lenta sobre a corda bamba da razão
Procurando algumas palavras pra te dar sem que se deixem ser em vão.

27 de jul. de 2011

Minha vida inteira se desenhando lentamente diante dos meus olhos... Mesmo vendo tudo acontecendo eu sinto o tempo me passando, como se eu estivesse ficando.
Estou em um momento em que não quero dormir, nem ficar acordada. Não quero conversar com ninguém mas não suporto a ideia de passar 15 minutos sozinha. Ando mesmo um confusão ambulante e não entendo bem o porquê...

No momento em que deveria me sentir bem, estou sentindo um "nada" um "tanto faz, eu vou seguindo"... No fundo, sinto que precisa tão pouco pra mudar isso, mas nada me dá esse pouco, nenhuma voz consegue me dizer que está realmente tudo certo...


2 de jul. de 2011

Em poucas palavras sou contradição.

Um grito no vácuo, dor anestésica ou coisa do tipo.

Sempre ouvi falar da força que existia em mim, de uma essência de guerreira que me residia. Hoje não a encontro, vasculho a alma de canto a canto procurando essa gana, essa força toda. Me vejo sensível, ainda aos poucos remendada e com o tempo ainda se suturando... Me vejo um alvo fácil, como um objeto frágil na ponta da mesa.
Me enchergo pequena, miúda. Na minha pequenês vou pequenando, encolhendo, revirando a alma procurando esse meu alter ego forte, que tanto me encanta.

27 de jun. de 2011

Meu Anjo da Guarda

Dois faróis de luz azul me guiam o despertar...


Depois,
Calor que aconchega e que me protege
No meu momento de molenguice matinal,
Me aninho no peito amigo e me deixo levar.
A pureza do envolver não só com os braços
Mas com a alma inteira, alguém que te zela,
Cobre tua vida com um manto loiro escuro
De honra e compromisso, selado nesse abrir de olhos,
Nesse meu acordar.



(Pro meu chato mais chato de todas as galáxias)

24 de jun. de 2011

Desilusão

Em um piscar de olhos o momento sumiu, fugiu de mim. Tudo o que pude fazer foi descruzar os braços, jogar as costas contra a parede e observar: Todo o meu viver me abandonando, serelepe e distraído... Sem nem perceber que fiquei pra trás..

4 de jun. de 2011

Despertar (2009)

Eu queria, a cada dia acordar no meu sonho, pra gozar dos meus momentos, minhas falas, minhas falhas, cada um dos meus flagras. Pra viver sempre onde houve de estar. Tocar ao vivo o que no impossível sempre esteve lá para o meu agrado. Alcançar com uma palavra o que o mundo me pediria para atravessar. Sonhar que já não sonho mais, que é real. Queria manter no meu mundo toda pessoa que me cativou, guardar no peito todo suspiro que o orgulho afogou e poder dizer com os olhos, que o que eu queria habita em mim e se me tiras és meu também... Mas logo o sonho acaba, o sol me grita, o vazio ao lado me faz calada e imóvel, esperando para recomeçar.

Purgatório

É como respirar e não sentir o ar adentro
Como caminhar e ver a paisagem estática
Enchergar de frente a silhueta do desalento

Insalubre o purgatório moral da alma
Lamacento o sítio onde saboreio a culpa
Tantos dissabores,os meus

...e sigo eu, aparentemente calma

Chego à porta e abre-me o carrasco dedo
Que aponta, que afronta e corrói-me as entranhas
Cerro os dentes e de punhos fechados contemplo o medo

Absorta pelo vazio, repleta de nada
Mente perene de dor e de gritos contidos
Porta adentro eu sigo procurando o ar que deixei de sentir no jazigo

...e sigo eu, ajoelhando perante o reflexo da minh'alma

23 de mai. de 2011

Abstinência

Te quero, te calço, te quebro, te abraço
Te curo, te enlaço, um nó bem atado que só eu desfaço
Exalo desejo, gana, preciso do beijo
Daquele que amo e que, nossa, me ama
E nesses versos rápidos, deveras corridos
Lábios ávidos, procuram os teus e os braços
Estendidos a todo momento e nunca cansados
Esperam o teu coração colado ao meu palpitar.

21 de mai. de 2011

Sozinha

O que me invade é o vazio
A sensação de insegurança
Sinto que tudo de melhor partiu e
Posso deitar-me aqui sem motivo aparente

Porque seu lado da cama - sempre o esquerdo - está feito
Minhas costas passam frio quando é noite
Qualquer sentimento é dúvida
E o sono já foi-se daqui.


(...Em algum lugar de 2009)

3 de mai. de 2011

Ode to my family







"My mother, my mother

Did she hold me when I was out there?

My father, my father...

Did he like me? Does anyone care?"

Pela emoção de transformar


Minhas loucuras, desejos
Meu surtos, minha calma
Minhas roupas, cabelo
Tudo meu, tudo cá na alma
Meu rock, sapatos, metal
Meu doom, minhas crises
Meu ócio incessante,
Energia vital
Meu passos, tão largos
Largados, corridos
Pesados
Mutantes que mudam
O tempo, distantes
Afundam
O fardo do alento
Da mudança constante
Meu eu ao relento
Mudo,reviro, desfaço
Gritando, calada na frente
De todos na praça
Mudo, mudei, mudarei...
A mudança que nem todos vêem
Mudança que só eu sei.

19 de abr. de 2011

Self Induced Amnesia

Vivo ouvindo pessoas me dizendo pra me desprender do passado.
Isso não faz com que eu viva menos o meu presente, tenho certeza disso... E além do mais, porque eu me iria desfazer de algo que me faz bem?! As partes ruins a gente deleta, finge que não aconteceu... Mas eu gosto de guardar as boas. Gosto de procurar em um cantinho ou outro na minha alma algo que me faça dar um sorrisinho de leve, traz meu humor de volta em alguns momentos chatinhos.


Eu acredito que tem tanta, mas tanta coisa que simplismente nos marca, como a ferro quente e não há nada que possamos fazer para que essa marca saia. Por mais que a esqueçamos por algum tempo, ela vai estar ali, toda linda e, quando olhar pra ela vai lembrar do instante exato em que te foi inflingida. Isso é mágico. Tanto mágico quanto trágico, eu diria. Tem muita coisa que machuca lembrar, mas como toda boa masoquista, algumas dessas lembranças doloridas me fazem gargalhar sozinha de vez em quando.

Tenho lembranças de épocas meio tenebrosas da minha vida, que eu gostaria de ter pulado e isso teria feito um bem danado... Mas confesso, que algumas ainda me fazem rir e ficar ali, avoada, pensando e quando vejo, já passou tanto tempo!

Não tenho lá um exemplo de passado, mas é MEU, e eu faço exatamente o que eu quiser com ele. Jogar fora é que não vou. Ele que me construiu, fez de mim hoje tudo que sou... Cada pedacinho, cada lugar, pessoa, momento, riso, choro, briga, disilusão, todo e qualquer santo detalhe dele é uma palavrinha escrita no livro que é minha vida. Pode ser uma obra bem escrota do mais puro realismo, mas é meu, meu livro.

É parte de mim e, do que é meu eu não me desfaço. Sou autora do meu livro, e cada rascunho, cada notinha de roda-pé tem sua importância magnânime, de extrema nobreza por mais baixo que seja.

Acho que o passado é sempre um bom exemplo pro presente, é sempre uma colherzinha de açucar quando se precisa de momentos bons e uma voz de experiência até mesmo inconveniente nos momentos em que precisamos dela. É importante sim, lembrar do que aconteceu, para que o que foi bom fique tatuado e que perpetue teu sorriso, e o que foi ruim não se repita, que te faça aprender e te dê forças para mudar o que se é necessário.



Uma vez uma pessoa muito querida me escreveu:

"(...)Te empenha em endireitar os quadros tortos nas paredes da tua alma e faz da morada do teu espírito um lugar cada vez mais aconchegante e harmonioso"



Meu passado? É um agente deveras importante nesse processo.

25 de mar. de 2011

Exatamente um ano atrás, 1:43 AM



"(...)Desculpa se eu não fiquei falando das suas qualidade e dizendo o tempo todo o quanto eu amo você. Eu te desejo, nesse dia, que você não ganhe apenas presentes. Ganhe maturidade, experiência, sabedoria, seja o que você desejar, mas principalmente, seja algo do que você possa se orgulhar. Be a singer, be a dancer. But before singing a song or dancing a dance, be a woman, be a girl."








You made me so much better

12 de mar. de 2011

Pés de pá, que é pra cavar mais fundo a cada passo;
Olhos tortos, que é pra já nem enchergar o caminho certo;

Sublime descrição da minha jornada.

I'm digging my own hole.



You were never too good and it was never all for real. All you said were lies and you put them away so well, that your truth the others could never steal. But that's how it ends up, the time is going by and you getting behind. And this mess you're in, these troubles you're stuck within... everything you made it yourself. Now figure out a way of fixing it up, cause this hurt it grows inside, and it will forever dwell. It lingers in and it comes out in tears, but they never carry the pain you struggle with. In each day find another reazon to breathe, in each hour you lose beg for another snap in the face so you can feel real.

You made your life suck. You made all alone.


This shit will fuck you up.

"Tudo vai ser diferente..."



Estaria mentindo e seria deveras chato dizer que eu não acreditei. Nesse mesmo dia, nada mudou.

In the end i just want to hear you say you remember me.

3 de mar. de 2011

...É quando meu grito ultrapassa as barreiras do audível e toma forma escancarada em minha tez cansada, toma partido nas minhas atitudes insensatas e carregadas de altivez;
É quando olho para minh'alma cor-de-nada nutrida de manchas sinuiosas que insistem em preencher cada canto tétrico da minha existência;
É nesse momento, que esmero ocultar-me os pedacinhos sórdidos e caminho lépida, mentirosa.
Minto para mim, para ti e para o que me cerca. Pincelo um pouquinho de cor nesse meu mundo. Inebrio quinas e praças do meu além-corpo, me ausento da consciência pra que o farda não se faça presente em pesar.
Em suma, como um palhaço, eu sigo jubilosa mas entornando o pranto aos borbotões.

2 de mar. de 2011

Quer queira quer não, esse aqui é um canto meu...

E cansei -Não, não de escrever, isso será sempre meu escape -. Mas cansei do esforço, da energia gasta. Me mato e me levanto denovo pra tentar mudar o paronama da minha alma, porque tudo que eu vejo nela é sem cor... Embora enchergue certas manchas, essas bem rebuscadas e sinuosas, orgulhosas de si se exibindo nos cantos tétricos do meu além-corpo. Vejo uma sujeira indescritível, sinto asco desse fluído que corre nela, na minha alma, e que parece fazer de tudo pra me puxar pra dentro e me afogar!

22 de fev. de 2011

Rendendo-me a auto-destruição.

25 de jan. de 2011

Pedra por pedra...

Seu reino insalubre, carente de de calor humano, carente de cores... Mas cheio de luz.
Seu legado irrelevante, mórbido... Mas gerados de empenho e de dor.
De lágrimas cercou sua fortaleza e dentro dela administrou os mais turvos sentimentos
Sólida, sozinha, sórdida...

...Mas reinou.

Desejo

Eu te quero sem roupa e sem pudor, no meio da minha casa. No centro de todas as minhas paredes e pensamentos. Eu te quero sem limites, sem anseios nem boas maneiras, te quero cru.
Eu sei que o que eu procuro está aí dentro, e não importa os empecilhos, eu vou continuar cavando até encontrar e sentir o que eu quero sentir...

Eu te amo, gata.



Sei que podem até rir desse post e da minha relação com a minha gata, mas eu nem ligo.


Fazem dois meses que eu não a vejo, dois meses que eu não a aperto e esse post é pra ela.




Minha gorda, eu sei, que as vezes eu sou chata. Eu sei que as vezes tudo que tu quer é um carinho atras da orelha e um cantinho quente pra dormir e, em muitos momentos eu não tenho paciencia e acabo te empurrando ou deixando de lado, peço pra esperar. Mas tu sempre vem nas horas erradas tambem! tu as vezesme encomoda muito, quando morde meus pes de noite, quando acha que eu estou brincando contigo mas eu NÃO estou e aí fica me apurrinhando...


Mas quer saber, eu tô com saudade. Eu tô com MUITA saudade de tentar ler contigo deitada no meu peito, de ter que dar um espaço pra ti de noite na cama. Sinto falta da sua cara de quem me esnoba quando eu conto as coisas pra ti, eu amo conversar contigo. Sinto falta de te apertar quando eu choro e desabafar, porque tu nunca me negou um abraço (apertão...) mesmo que continuasse me olhando com cara de quem não entende nada. Tô com saudade ate de tu miando de manhã, pedindo carinho antes de eu ir pra escola! E isso é falha minha, eu que te deixei mal acostumada a dormir comigo e acordar com carinho na orelha, hunf. Mas é tão gostoso ver sua carinha feliz e te ouvir ronronar, tão bom sentir voce chegando mais perto e se aconchegando a noite pra ficar mais quentinha comigo... as vezes quando tu fica me olhando nos olhos sem parar quando deitamos me assusta, sua psicopata... Voce deve estar enorme de gorda, uma delicia. Sei que quando eu te ver eu vou te apertar muito, com certeza vou chorar.


Eu lembro de voce do tamanho de um ratinho *-* lá na casa da Jane, nos ensaios das staminas... eu te escolhi no meio de todos os outros gatinhos pra brincar, e voce mamou no meu dedo e dormiu no mas minhas maos, que em conchinha faziam uma cama perfeitinha pra ti *---* tao gostosa desde nenem... lembro do dia que fui te buscar, que vc ficou miando e miando quando eu te colocava no chao pedindo colo, e que vc tinha medo da Bambina. Algumas coisas nao mudaram nada, voce continua a criatura mais gulosa e carente do mundo...


Eu sei, te chamo de gorda inutil, de fedida, de imprestavel, mas é sempre com o maior carinho do mundo porque EU TE AMO e eu te considero uma filha, uma amiga. Eu amo te mimar, amo conversar contigo e eu acho a coisa mais linda do mundo quando tu me responde com aqueles seus miados engracados que parecem gente!


Queria tanto voce aqui nessa cama, pra deitar no meu peito como voce faz e ficar ronronando e me olhando, queria voce pra conversar, pra contar do meu dia e ter como resposta a sua cara de "vc eh meio maluca de conversar comigo, porque eu nao respondo", que eh a coisa mais linda e inocente desse mundo! é sua gorda, ta me fazendo muita falta.




E acho bom voce ir se preparando pro maior apertao do mundo e muita enchecao de saco e mimos mimos mimos quando eu chegar.




JUMA, EU TE AMO SUA GORDA INUTIL FEDIDA MAIS LINDA DO MUNDO (L)


23 de jan. de 2011

Nihil.

o não sentir me parace tão atraente! O nada reinando, nihil, somente.
Flutuando na ausência e divagando no vazio... Me imagino deitada nas palavras que me fazem perdurar, haha... NADA! Elas não existem, EU não existo. Nada me toca, me afeta, me vê.
Sou eu quem rio agora.

Doce sonho.

Vida

...Paradoxal.