É como respirar e não sentir o ar adentro
Como caminhar e ver a paisagem estática
Enchergar de frente a silhueta do desalento
Insalubre o purgatório moral da alma
Lamacento o sítio onde saboreio a culpa
Tantos dissabores,os meus
...e sigo eu, aparentemente calma
Chego à porta e abre-me o carrasco dedo
Que aponta, que afronta e corrói-me as entranhas
Cerro os dentes e de punhos fechados contemplo o medo
Absorta pelo vazio, repleta de nada
Mente perene de dor e de gritos contidos
Porta adentro eu sigo procurando o ar que deixei de sentir no jazigo
...e sigo eu, ajoelhando perante o reflexo da minh'alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário