Você assassinou meu mal estar de Janeiro...
Veio cavaleiro de passo largo, certeiro.
E eu que salivava mágoa
Entornei protesto!
Vi-me sob tão conhecido
Fitar do cabresto
E disse: Ai, não!Veio cavaleiro de passo largo, certeiro.
E eu que salivava mágoa
Entornei protesto!
Vi-me sob tão conhecido
Fitar do cabresto
Ai de mim que me julgava sóbria,
Sã...
E salva.
Eis então que meu rancor se esfarelou
Diante deste presente grego de Agosto:
Um sorriso meio de lado...
Amarelo.
Eu que não erro nunca engoli em seco:
O ranço encarde o tecido mais belo.
E disse: Ai, não!
Ai de mim que me achava lívida,
Sob o véu cinza de luto pós desventurança.
Hoje sim, com o cavaleiro ao lado,
Sã...
E salva.