23 de jul. de 2016

Meu Rei Terno

Meu sorriso estatelado brilhante na cara          
Espelha o amor que emana da tua alma          
Que isso, menino, que só tu tens?                    
É ao teu lado que eu me rio toda,                    
Que me derreto, translúcida!                            
Tais vendo? Pois só tu me enxergas assim.      
Só por ti eu me ponho de guarda tão baixa,    
Rindo a toa uma risada aguda.                        
Minhas mãos se põe sozinhas no teu cabelo, tão fino...
E desde o dia primeiro eu sabia!
Sabia que eu não seria a mesma sem ti, menino!
Teu cabelo de criança é que acaricia minhas mãos...
E desde a noite primeira eu sabia!
Que meu riso e o teu abraço, eles são irmãos
Ai, que pessoa linda! Que riso bom! Que alegria!
A distância dói, né? Mas tão bom ter-te na minha vida..








12 de jul. de 2016

Doomed Lovers













A ti que não só conheceste o castelo, como nele habitas
Que sob quimeras rastejas, fraco
Que nas minhas veias pulsas,
Intacto
A ti que permeias a vida como quem vira o frasco
E soluças na sala de estar, ávido
Feito pararraio paranóico,
Lúcido
A ti que trazes a sordidez de mil botões da boa idade,
Que insone deslizaste sob minha pele,
Nos meus sonhos
Castelos
Revoadas
Flâmulas

A ti, companheiro de calvário
Um brinde!

Bebamos como nos dias de boa saúde;
De alegria compartilhada;
De júbilo roubado.
Bebamos o silêncio que nos habita
Pois a alma lívida hesita;
O beiço trêmulo não diz
Que o amor aqui não prospera!
Mas bebamos pois,
Eis então o enterro de nossa última quimera!
Eis o último canto de Fausto que a nós espera!

Trágico, lento, poético.

Brindemos com amor e nos enlacemos em sordidez.