17 de abr. de 2015

Prayer

I hear you say my name
Enquanto tudo ao redor explode
E as vozes conhecidas somem
De membros puídos e ossos fundos
Eu sigo: persisto em ser prole
A sucessão que me cabe me dói e fere
Enclausurada na egrégora que é mortalha
De uma vida inteira. Vivo o abate da inocência
Pois perante a carne o sangue falha
Foi então - a minha - geração disparatada?
Meus membros caem, despencam do tronco
O que me revestia antes se põe roto
Da árvore dessa família, fui galho bronco
Mas a seiva - a que pulsa e nutre e não é sangue
Mantém calma a alma, o viver esperançoso
Hiatos alegres dentre um cotidiano pesaroso
As raízes abatidas já não abalam mais
Os galhos jovens, saudáveis, que não sozinha fortaleci
And it feels like home

Nenhum comentário:

Postar um comentário