Eu preciso colocar pra fora, vomitar todas as borboletas que insistem em voar no meu estômago toda vez que eu lembro dos seus olhos caídos, já cansados... seus ombros encolhidos e um sorriso meio de lado, querendo me dizer que se orgulhava de mim.
Eu seguro o choro quando penso que queria o teu colo, eu agarro com os dentes todo tipo de força que eu encontro pelo caminho quando percebo que você não está mais aqui... Lembro dos últimos dias que passei ao seu lado, e do sorriso que abriu quando me viu entrar pela porta do quarto e ainda sinto nos lábios a magreza cortante do seu rosto desde que o beijei pela última vez.
...Vem tanta coisa na cabeça que eu gostaria de dizer, mas elas voltam pelo mesmo caminho, às vezes chegam outras e as atropelam! Eu preciso registrar em algum lugar a falta que você me faz, Vovô. Eu te amo.
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